segunda-feira, 22 de novembro de 2010

SEIS DICAS PARA MANTER SUAS CONTAS SOB CONTROLE

1 – Anotar até a balinha
Tenha real noção do quanto gasta por dia, mês, ano. Há compras com valor pequeno, mas freqüência alta, e que podem prejudicar o orçamento. “Não é preciso montar planilhas complicadas. Um lápis e papel resolvem o problema. Comece anotando desde cedo, no pão com manteiga do café da manhã”, diz Roseli.

2 – Salário bruto não é salário líquido
Uma pessoa que ganha R$ 1.000,00 bruto pode acreditar que pode gastar esse mesmo montante. Mas se esquece de que o valor pode embutir descontos de convênio médico, vale refeição e cesta básica. Faça as contas com base no salário líquido.

3 – Saiba o que é essencial e mantenha a calma
Uma dívida significa que algum sacrifício terá de ser feito. “Talvez, a pizza de toda sexta-feira terá de ser sacrificada por um tempo, até que as contas entrem nos eixos”, afirma. “Tenha em mente quais são seus gastos essenciais. Só esse exercício já traz mais consciência financeira.”

4 – Alguém pode ficar doente
Conte com imprevistos. O ideal é separar 10% da receita da família para contas extras, que podem aparecer, como médico, um eletrodoméstico que quebra, ou impostos.

5 – As prestações não vão sumir
Compre depois de pensar bastante e de ter certeza de que conseguirá pagar todas as prestações, para que não se tornem um pesadelo.

6 – Exercício em família
Faça do planejamento orçamentário uma reunião familiar. Quando estiver colocando no caderno cada gasto do dia e da semana, divida com as crianças. É importante para desenvolver uma consciência financeira nos pequenos.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Inadimplência cai para níveis inéditos

Melhora no emprego e na renda da população têm reduzido as perdas dos bancos com parcelas não pagas há mais de 90 dias

O cenário econômico do País, que combina aumento no nível de emprego e na renda das famílias, associado ao crescimento do consumo, tem beneficiado os grandes bancos brasileiros não apenas pela demanda maior por crédito, mas pela queda da inadimplência, em níveis inéditos. “Os bancos têm conseguido emprestar com qualidade nas carteiras, recuperando boa parte do que emprestam. É um cenário muito benigno para eles”, afirma Victor de Figueiredo Martins, analista de bancos da Planner Corretora.
No Banco do Brasil, que divulgou ontem seu balanço do terceiro trimestre, as operações vencidas há mais de 90 dias atingiram 2,7% da carteira de crédito. Esse percentual, segundo o BB, é menor que os 2,3% registrados em todo o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Nos empréstimos para pessoas físicas, a inadimplência acima de 90 dias passou de 5,2% em setembro de 2009 para 3,8%. Na pessoa jurídica, o desempenho é ainda melhor: caiu de 3,1% para 2,2%. “A perspectiva para a inadimplência é positiva”, disse Ivan Monteiro, vice-presidente de relações com investidores do BB.
Segundo o BB, por conta da qualidade das carteiras, houve redução nas despesas com provisões para crédito de liquidação duvidosa, que chegaram a R$ 2,6 bilhões no trimestre, com queda de 9,5% sobre setembro de 2009. No trimestre, o banco conseguiu recuperar 40,8% dos volumes anotados como perdas no período.
No Banco Santander, os atrasos acima de 90 dias caíram de 6,5% em setembro do ano passado para 4,2% do total das carteiras no terceiro trimestre de 2010. Nas operações de pessoas físicas, o índice de inadimplência passou de 7,9% para 6,2% na mesma base de comparação, enquanto as pessoas jurídicas responderam por uma redução dos níveis de 5,3% para 2,5%.
Carteira melhor

“Houve uma melhora na composição das carteiras. Isso é derivado de um entorno favorável da economia”, afirmou Carlos Galan, vice-presidente do Santander, durante a divulgação do balanço. O banco elevou seu indicador de cobertura para atrasos superiores a 90 dias em 25 pontos percentuais, de 108% no terceiro trimestre de 2009 para 133%.
No Bradesco, a taxa de inadimplência caiu para 3,8% do total das carteiras, de 5% registrado no final do terceiro trimestre de 2009. No Itaú Unibanco, por sua vez, o índice foi reduzido de 5,9% em 2009 para 4,3% no terceiro trimestre deste ano.
Martins, da Planner, considera que a qualidade das crescentes carteiras de crédito dos grandes bancos constitui-se em um risco, mas ressalva que as instituições devem estar medindo esses riscos “corretamente”. “As provisões estão contidas, baseadas na qualidade das carteiras”, afirma ele. “Todos são experientes e devem estar provisionando adequadamente.”

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

MPEs ajudam a reduzir risco de inadimplência, diz Serasa

 Mesmo com melhora da qualidade do crédito, risco de inadimplência do setor corporativo ainda não retomou o patamar pré-crise

 


Mesmo com a melhora da qualidade do crédito, o risco de inadimplência do setor corporativo ainda não retomou o patamar observado antes da eclosão da crise financeira internacional, em 2008. O Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito das Empresas registrou crescimento de 0,02% no terceiro trimestre de 2010, atingindo o patamar de 96,64.

Pela medição da Serasa, quanto maior numa escala de 0 a 100, melhor a qualidade de crédito e, portanto, menor é a probabilidade de inadimplência.
Na avaliação dos economistas da Serasa, a recuperação da qualidade do crédito das empresas é lenta, mas consistente, motivada pelo crescimento econômico do país e pelo processo de normalização gradual da oferta de crédito às empresas, tendência que deverá ser mantida ao longo dos próximos meses.
As MPEs - micro e pequenas empresas - ajudaram na alta do índice total, ao subir 0,8% na sua categoria. Esse grupo de empresas foi auxiliado pela expansão do mercado doméstico, fora isso, sofrem menor exposição ao mercado internacional, que ainda carece de dinamisno.
Já entre as médias e grandes, houve ligeira queda na qualidade do crédito de 0,03% em relação ao segundo trimestre de 2010. Dentro desse grupo, o setor industrial enfrenta adversidades, como a taxa de câmbio valorizada e o fraco desempenho da maioria das economias mundiais.
O setor de serviços, comparativamente aos demais setores, continua na liderança do menor risco de crédito empresarial.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Uma pessoa pode comprometer até 30% de sua renda com alimentação.

De acordo com especialistas, uma pessoa pode comprometer até 30% de sua renda com alimentação. Há várias formas para evitar o desperdício de comida e, consequentemente, de dinheiro, tais como o aproveitamento integral dos alimentos, o planejamento de um cardápio semanal ou simplesmente o consumo consciente de frutas e verduras

Comer frutas, verduras e legumes não era rotina para a procuradora do município, Débora Lima, 31. Foi apenas após a gravidez - hoje, no sétimo mês - que ela passou a colocar alimentos mais saudáveis no cardápio diário. “Ainda é difícil comer uma fruta inteira, mas eu misturo tudo no liquidificador com linhaça, aveia e outros cereais e consigo encarar. Sei que é mais saudável ter uma alimentação balanceada”, explica. Ela conta que além de ter mais disposição no dia a dia, descobriu que se alimentar bem é saudável também para o bolso.

“Hoje eu gasto no máximo 5% (quase R$ 400) do total da renda da família com alimentos para mim e meu marido. Antes este número era bem maior”, confessa Débora.

Do outro lado, na contramão da alimentação saudável está o consultor de vendas Samuel Gonçalves, 25. Ele gasta quase 10% da renda mensal (R$ 500) com alimentação por mês. “O meu cardápio vai de acordo com o ritmo do trabalho. Se o dia está corrido demais o jeito é comer um sanduíche com refrigerante na hora do almoço”, explica Samuel, admite preferir massas e produtos industrializados. “Gosto mais de pizza, lasanha e outros pratos mais saborosos, não sou muito fã de frutas e nem de verduras”.

Segundo a economista doméstica e nutricionista Ruth Diniz, uma pessoa pode separar até 30% do que ganha com alimentação para ter um orçamento mais equilibrado no fim do mês. “O brasileiro tem o péssimo hábito de saciar a fome ao invés de se alimentar e acaba comendo mais do que precisa para ter uma vida saudável. Eles buscam praticidade, mas esse pensamento na ponta do lápis pode custar caro demais”, explica.

Ela defende o aproveitamento integral dos alimentos como forma de economizar mais. “Pode-se aproveitar cascas de legumes e verduras, sobras de alimentos do almoço para o jantar e até dicas de como acomodar e cozinhar corretamente os alimentos são formas de se evitar o desperdício e economizar mais no fim do mês. Comer bem não precisa necessariamente ser caro, basta saber escolher corretamente os alimentos de acordo com os valores nutritivos e de mercado”, destaca Ruth.

Para evitar gastar muito, a economista doméstica recomenda ao consumidor comprar frutas da época e regionais. Ela recomenda que o cardápio da semana seja pensado antes de ir ao supermercado. “Definindo como serão as refeições diárias, permite comprar apenas o necessário e suficiente para as refeições, evitando o desperdício”, explica a economista.


E-Mais

As famílias da região Sudeste são as que gastam mais para comer fora de casa (37,2%) do total das despesas com alimentação. Na pesquisa anterior (POF 2002/03), os gastos com alimentação fora do lar representavam 26,9% das despesas com alimentos. Na região Norte, os gastos representam 21,4% das despesas. Em 2002/2003, esse percentual era 19,1%. No Nordeste, a participação do item nos gastos com alimentação passou de 19,5% para 23,5%. Na região Sul, o gasto aumentou de 23,3% para 27,7%
e no Centro-Oeste passou de 24,5% para 30,1%.

De acordo com o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alimentação fora de casa está 4,26% mais cara neste ano, na comparação com o período acumulado de janeiro a junho deste ano. Já em 12 meses terminados em junho, o consumidor que possui o hábito já está desembolsando 8,08% mais que no período anterior.
Na análise mensal, a alimentação fora de casa registrou variação de 0,83%.

Ainda de acordo com a POF, as despesas com alimentação fora e dentro do lar representam 16,1% das despesas totais das famílias e 19,8% das despesas de consumo. Em valores nominais, as famílias de maior renda gastam quase seis vezes mais que as famílias que recebem até R$ 830.

As famílias de maior renda gastam, em média, R$ 1.198,14 com a alimentação fora de casa, ao passo que as de menor renda destinam em média R$ 207,15 para esses gastos. Dentro desse item, 21,9% das despesas com alimentação são destinadas a compra de carnes e pescados.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

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ESCOLAS CLÁSSICAS DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

A administração científica foi a primeira abordagem da teoria da administração. Criada por engenheiros, cientistas e gerentes preocupados com a melhoria da eficiência do trabalho (o que um trabalhador produz durante um certo período de tempo), essa visão assumiu duas formas principais: a administração do trabalho e a administração das organizações. A administração científica surgiu de esforços para melhorar a eficiência do trabalhador, que começaram nos Estados Unidos com Frederick W. Taylor.


A ADMINISTRAÇÃO DO TRABALHADOR 
FREDERICK W. TAYLOR (1856-1915): PAI DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Frederick W. Taylor foi uma pessoa dedicada, extremamente empenhada no estudo e na compreensão do trabalho e na melhoria da eficiência do trabalhador. Suas idéias, fruto de anos de experiência na Enterprise Hydraulic Works, na Midvale Steel Company (na qual entrou em 1878 como trabalhador comum), na Simonds Rolling Machine e na Bethlehem Stell, ainda hoje continuam a influenciar o desenho de cargos, o layout do trabalhador e a programação de tarefas. 
Taylor acreditava que só haveria prosperidade econômica com a otimização da produtividade do trabalhador, a qual, por sua vez, somente seria alcançada se os trabalhadores se tornassem mais eficientes. Elitista, Taylor acreditava que essa eficiência otimizada somente poderia ser atingida por especialistas, conhecidos como cientistas em administração, em que não se podia confiar que os funcionários trabalhassem de maneira mais eficiente. Ele achava que os trabalhadores relaxariam seus esforços se deixados à vontade. (Baseado em sua observação dos militares, Taylor criou o termo soldiering - fingir que está trabalhando - para designar esse relaxamento do esforço.) Taylor achava que a eficiência máxima só podia ser alcançada se o trabalho fosse reprojetado e as atitudes dos trabalhadores em relação ao trabalho fossem modificadas. A tarefa redesenhada, projetada para alcançar a eficiência máxima, era a única maneira correta de se fazer o trabalho. Para Taylor, se os trabalhadores e a administração pudessem cooperar, haveria uma melhoria na sociedade e nas condições de trabalho. Ele achava que essa iniciativa só poderia advir de um cientista da administração, um novo tipo de líder industrial.
Antes dos esforços de Taylor, os trabalhadores realizavam atividades de acordo com palpites e instruções, que ele chamava de regras práticas. Taylor sustentava que o uso dessas regras práticas resultava em eficiência e padrões inconsistente de desempenho. Não havia nenhum padrão aceito do que constituía um dia de trabalho justo para um dia de pagamento justo. Como a administração não dispunha de padrões de desempenho confiáveis pelos quais pudesse avaliar a realização do trabalhador, ela realmente não podia saber se tal realização estava sendo eficiente ao máximo. Tampouco os trabalhadores, segundo Taylor, poderiam saber se estavam dando o melhor de si. Taylor observou torneiros, padejadores, serralheiros e outros trabalhadores. Fazendo milhares de medições como o auxílio de um cronômetro, ele examinou detalhada mente atividade por atividade; dividiu cada atividade em tarefas componentes, em um processo que ele chamou de fracionamento de atividades, criando assim os estudos de tempo e movimentos. Ele chamou essas tarefas de componentes de unidades básicas de trabalho. Em seguida, Taylor tomou cada unidade básica de trabalho e tentou determinar a maneira mais eficiente de realizá-la e a maneira mais eficiente de combinar as unidades de trabalho em uma tarefa total. Ele chamou essa maneira mais eficiente de fazer uma tarefa de "a única maneira correta". Dessa forma, as tarefas analisadas e melhoradas são frequentemente descritas como tendo sido taylorizadas. 
Taylor conseguiu melhorar radicalmente a eficiência do trabalhador, usando os estudos de tempo e movimento e um sistema conhecido como pagamento por peça, pelo qual os trabalhadores eram pagos de acordo com a quantidade produzida. Embora o salário de incentivo de Taylor e a maneira mais eficiente de realizar as tarefas resultassem em maiores ganhos para os trabalhadores, em geral os sindicatos desconfiavam dos métodos de Taylor e, por vezes, os levaram a mal. Os sindicatos do próprio trabalho e, consequentemente, em demissões de trabalhadores. Enquanto os sindicatos resistiam às inovações propostas por Taylor, a administração, impressionada com aumentos de produtividade e com as reduções de custos, acolhia com entusiasmo a sua administração científica. 
A influência de Taylor e de seus colegas foi marcante nas primeiras décadas do século XX. O próprio Taylor foi convidado testemunhar perante o Congresso entre 1912 e 1914 e influenciou a maneira como o governo encarava o surgimento da América Industrial.

"Boa idéias não tem que ser questionadas, e sim avaliadas, melhoradas e executadas" 
       

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"BRASIL ENCONTROU O CAMINHO PARA O CRESCIMENTO", DIZ SCHWARTSMAN"

Para economista-chefe do grupo Santander, base mais sólida da economia deve permitir expansão sustentável do PIB de 4,5% ao ano

O próximo presidente do Brasil vai assumir em 1º de janeiro de 2011 um País que passou por um teste de fogo, com a crise econômica mundial, no qual poucas nações no mundo tiveram um saldo tão positivo, e que já mostrou que encontrou o caminho para o crescimento. Essa é a avaliação do economista-chefe do grupo Santander Brasil e ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Alexandre Schwartsman.



Em entrevista exclusiva ao iG, o economista destacou que nesse período recente de expansão da economia do País foi possível criar um consenso na sociedade de que conviver com uma inflação descontrolada não é mais aceitável. “Isso já foi incorporado dentro da política econômica. E agora vamos trabalhar as questões para acelerar o crescimento como produtividade e educação”, disse.
Mas apesar dos avanços verificados, existem desafios importantes em várias áreas que precisam ser superados. “Do ponto de vista fiscal é preciso encontrar uma forma de fazer o setor público, que cada vez cresce mais, caber dentro do PIB. A contrapartida desse cenário tem sido a expansão da carga tributária. Isso acaba pesando sobre a nossa capacidade de crescimento e na nossa competitividade”, destacou Schwartsman.
Para ele, no curto prazo a inflação deve caminhar para uma trajetória de elevação que pode fazer com que o índice oficial encerre o ano acima da meta de 4,5% estabelecida pelo Banco Central. “As taxas de desemprego estão baixas se traduzindo em aumento de salários. Existem gargalos em alguns setores da indústria e na área de infraestrutura e à medida que não se consegue expandir a oferta por conta desses gargalos eles acabam exercendo algum grau de pressão de preços, mas não é algo dramático”, afirma.
Schwartsman argumenta ainda que o País deve encerrar 2010 com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) próximo de 8%, muito em função do desempenho acumulado no primeiro semestre. Segundo ele, com uma base mais consolidada que em períodos anteriores, a economia deve apresentar uma expansão sustentável em torno de 4% e 4,5% ao ano, segundo as sua projeções.

 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

AS GRANDES REDES E O PEQUENO COMÉRCIO VAREJISTA



Com a estabilização, o poder de barganhar preços e impor condições passou para o lado dos varejista. Contribuir para isso o processo de concetração das redes de supermercado. Em 1992, as cinco maiores redes geravam 27,7% das vedas. Em 2002, a proporção subira para 40,7%. As grandes empresas industriais, que já haviam feito cortes em seus custos desde o início da década de 90, começaram a perder rentabilidade devido às crescentes exigências das grandes redes varejistas: promoções de preços, propaganda cooperada, compra de espaço nas lojas, promotores e mercadorias grátis na inauguração de lojas.

A grande indústria passou ainda a enfrentar o crescimento das marcas próprias dos varejistas. No início de 2001, eram 12.854 itens embalados como marca própria, mais que o dobro do que havia em 1999. Além de fazer concorrência, esses itens ocupavam espaço na prateleira. As marcas próprias respondiam por 6% das vendas nos supermercados. Em 2003, deveriam chegar a 17%, movimentando 7,9 bilhões de reais.

Parte da distribuição dos produtos das grandes indústrias já haviam sido terceirizada para atacadistas e distribuidores. Com os impostos em cascata, os produtos chegavam a preços pouco competitivos nas lojas tradicionais da periferia e pequenos supermercados, frequentados por consumidores de baixa renda. De 1997 a 2002, esse foi o segmento que mais proliferou. O número de lojas com quatro ou menos caixa aumentou 35% nesse período, chegando a 52 mil.

Os pontos de vendas populares eram ideais para a introdução das marcas B. Na rede Econ, com 30 lojas para classe D na periferia do Brasil, as marcas principais ficavam expostas para que o consumidor fizesse comparações. De seus 231 fornecedores, 180 eram de marcas B.

As classes de baixa renda revelavam-se pouco fiéis a marca. Quanto a situação financeira ficava difícil, 43% das consumidoras optavam pela marca conhecida mais barata, mas 30% a substituíam por outro produto. Menos da metade das entrevistadas de uma pesquisa com classe C consumia a marca que seria sua primeira opção.

As marcas B também tinham a vantagem da informalidade. Estimava-se que no setor de refrigerantes, os informais já seriam responsáveis por quase um quarto dos 12 bilhões de reais faturados anualmente pela indústria. Com a carga tributária de 40% sobre uma empresa, não pagar imposto representa grande vantagem.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

YOUR LIFE


O Auto Conhecimento como diferencial competitivo:
“Nunca tivemos tantas opções para decidir nosso destino.
Nenhuma escolha será boa, porém, se não soubermos quem somos”.

Peter Drucker
O grande diferencial competitivo atualmente no mercado de trabalho é o perfil comportamental das pessoas. Cerca de 70% das variáveis que diferenciam um profissional muito bem sucedido dos demais estão relacionadas com o perfil de comportamento que ele demonstra.


Your Life do Brasil ltda é uma empresa totalmente brasileira, mas com um enfoque internacional e único no quesito gerenciamento de vida e carreira. Desenvolvendo um tecnologia que realmente "transforma objetivos em realidade", ajudando cada pessoa a encontrar os seus valores, definir suas metas pessoais e profissionais e efetivamente alcançá-las, através de um processo único de e-coaching, onde cada participante é monitorado e instigado a atingir os seus objetivos.

O Your Life tem com principal objetivo torna as pessoas mais felizes, através da melhorias na qualidade de suas vidas, tanto profissionais  como pessoais.

Para isso o Your Life trabalha as quatro grande aréas da vida: Carreira, Finanças, Saúde e Família.
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domingo, 8 de agosto de 2010

INSPIRAR E SER INSPIRADO

        
          Devemos  fazer  de  problemas  a  nossa solução, afinal, são justamente  eles  a fonte  de  inspiração
para superar barreiras. Eles  permitem  identificar  oportunidades  e  reinventar  experiências. O  retrato  da contemporaneidade  mostra   que  essas  necessidades  estão cada vez mais urgentes e mutantes, por isso o olhar  atento  do  empreendedor  coloca se  como   principal   instrumento   de   sucesso. É ele o motor dos primeiros insights e rascunhos.

         Idéias  simples podem render grandes criações. Uma solução  pode  inspirar  o  surgimento de outras,
em  um  segmento  aparentemente  oposto, como  mostra  o benchmark, estratégia  utilizada  por  empresas
para   estudar   cases   de  outros  ramos   e  extrair  deles  as   lições  e   os   caminhos   a  serem  seguidos.
         Inspirar  é  atiçar  a  curiosidade,  o desejo pelo desenvolvimento de  novas  idéias. Os  ambientes  de trabalho, por  exemplo, há  muito deixaram de ser uma mera sede de execução  dos  afazeres  para  assumir também a função de despertar o imaginário. São hoje arquitetados para estimular a criatividade.  O  Google, por exemplo, choca pela maneira revolucionária de instituir o trabalho. A cobrança por resultados  e   prazos apertados é comum a qualquer empresa, mas a inovação da marca está na simples percepção de que são as pessoas que geram resultados, portanto, quanto melhor as condições do espaço laboral, mais  favorável será a produção. Como afirma Beth Frutado, psicóloga com especialização em Administração, “inspirar  pessoas é  arrebatá las  por  meio  de  sentidos, resgatar  sua memórias...” Daí a função  de ambientes  acolhedores e estimulantes.
          Da condição de inspiradas, as organizações necessitam passar  à  condição de inspiradoras, afinal,   é também  preciso  inspirar  os  clientes  ao  consumo. É  necessário  faze  los perder o fôlego diante de   uma novidade, impulsionar seus desejos pela posse imediata do seu produto ou serviço. Para isso, é preciso   ser interessante, trazer à tona o inédito, criativo, útil e prático. Ser inspirado é fazer inter relações não  lineares e unir  coincidências  antes  improváveis, daí  vêm à qualidade de inspirar e alimentar a curiosidade do  cliente. Esta é, seguramente, a chave.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

VIVENDO O NOSSO MUNDO

O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; nós compramos mais, mas desfrutamos menos.

Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniência, mas menos tempo; temos mais graus acadêmicos, mas menos senso; mais conhecimento e menos poder de julgamento; mais paciência, porém mais problemas.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos. Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida.
Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos.
Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontramos com o novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior.
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma.
Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.
Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência.
Temos maiores rendimentos, mas menos padrão moral.
Temos mais comida, mas menos apaziguamento.
Construímos mais computadores para armazenar mais informações para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação.
Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade.
Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra nos lares; temos mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição.
São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcio; de residências mais belas, mas lares quebrados.
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável, ficadas de uma só noite, corpos acima do peso, e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.

O BRASIL SEM LEIS




Geralmente eu não posto esse tipo de conteúdo, mais pelos devidos fatos estou sendo obrigado a postar. Caso Mércia Nakashima, bem esse crime vem tendo repercussão na TV aonde as emissoras vem tentando usar o caso para atingir pontos de ibope. E não estão preocupados com a dor da família. Pois essa semana a justiça negou a prisão preventiva do ex-namorado dela MIZAEL, por quê? Pois todos os indícios apontam que foi ele é o mandante ou executor do crime. E o segurança com o qual teve participação mínima, está preso! A verdade é a seguinte no Brasil só quem perde é quem não tem estudos e quem é pobre. Mizael é advogado, tem dinheiro tem amigos que se dizem defender as leis. Está solto e não está sendo incomodado pela justiça, onde o segurança que é pobre e não tem um tostão furado, está preso. É minha gente é o Brasil. Outros crimes no Brasil que não tem lei é atropelamento, o rapaz que atropelou o filho da atriz Cissa Guimarães onde ele foi abordado pela polícia e foi liberado, prestou depoimento na delegacia e novamente foi liberado após pagar fiança. A verdade é quê, muitas pessoas acham que se forem atropeladas iram receber indenização ou a pessoa que os atropelou, vai ser presa. Não é o caso do Rafael esse é uma exceção, pois ele estava em um local que estava proibido o trafego de veículos. Eu sou motoqueiro ando de moto e o que eu vejo são pessoas querendo disputar o espaço junto com os veículos.
Se bem que aqui, principalmente em Fortaleza, não tem ciclovias, passarelas e as calçadas são ocupadas impossível de trafegar por elas, levando o pedestre a andar no meio das pistas, disputando espaço com os veículos onde só quem perde é o pedestre.
Hoje no Brasil atropelar uma pessoa não é crime, alguém aqui já viu uma pessoa presa por ter atropelado alguém? Se sim, devem ter atropelado a mãe de algum juiz porque só assim, alguém pode ser preso neste país.
Teve um caso engraçado, um amigo meu estava andando em uma via, e eu disse a ele para tomar cuidado para não ser atropelado e ele disse; se eu for atropelado minha mãe recebe uma indenização. Mal sabe ele que alem da mãe pedê-lo, irá ter a despesa com o seu funeral, e ele perderá a vida a família ficará com a dor e o camarada, irá ficar solto vivendo a sua vida tranqüila, como se nada tivesse acontecido. Pois bem gente, vamos evitar andar nas pistas, ter mais cuidado e atenção na hora de atravessar uma via.

E o caso da Mércia fica a lição; Sem estudo, pobre no Brasil meu amigo você não tem vez!!!!!!




sexta-feira, 30 de julho de 2010

PROTEJA AS VENDAS A PRAZO

 
CHEQUES DEVOLVIDOS







Em tempos de crise, não é apenas o receio de vendas menores que assusta os empresários. O risco de inadimplência também é um fantasma. Uma empresa que deixa de pagar outra pode desencadear calotes em cascata. Dados do Serasa indicam que a inadimplência entre as pessoas jurídicas já vem crescendo.
  A pesquisa mais recente referente a Setembro, mostra que houve alta de 4,9% na comparação a Agosto. Em relação a Setembro do ano passado, o aumento foi de 13,1%.
  Um alternativa para evitar fazer parte dessas estatísticas é o seguro de crédito. Ainda pouco conhecida no Brasil, a modalidade serve exatamente para proteger de maus pagadores. O seguro pode ser contratado para as vendas a prazo no mercado interno, assim como para as voltadas à exportação mas são necessárias duas apólices distintas. Como produto, a empresa pode acionar a seguradora se o cliente atrasar o pagamento, pedir concordata ou decretar falência.
  O valor seguro é calculado com base na estimativa das vendas a prazo que serão feitas ao longo do ano, usando como base o histórico da empresa para cada cliente e o banco de dados da própria seguradora.
 "É praticamente inviável fazer um seguro apenas para contrato. É preciso comprá lo para toda a carteira de clientes ou pelo menos a maior parte dela, incluindo quem sempre pagou em dia"
  As estimativas das vendas a prazo costumam ser revistas a cada três meses, assim como o valor do seguro.
  O preço é um percentual do total das vendas anuais a prazo. A variação é grande algo entre 0,1% e 2%.
  Para chegar ao valor a ser cobrado, leva se em conta o histórico de inadimplência dos clientes, seus setores e, no caso das exportações, o chamado de risco país (índice calculado por bancos de investimento). "Hoje é comum uma empresa de construção civil que exporta muito para os Estados Unidos pagar uma taxa em torno de 1,8%, por conta da grave crise  imobiliária que afeta o país".

PEQUENAS CORREM MAIS RISCO
  O valor ressarcido nunca é integral ao que deixa de ser pago. Geralmente varia entre 75% e 90%. Essa diferença funciona como uma franquia. Mas se a seguradora conseguir recuperar todos os bens vendidos e não pagos, por exemplo, nesse caso tudo é devolvido ao segurado. São poucas a seguradoras que oferecem seguro de crédito no Brasil. Além da Crédito y Caución, existem a Mapfre, a Euler Hermes e a Coface, todas estrangeiras. A JMalucelli, única  brasileira, passou a oferecer essas modalidades de seguro no final do mês passado, mas só para vendas no mercado interno.
 "Mas são as pequenas que correm maior risco, porque raramente  têm uma área de análise de crédito para dar suporte à equipe de vendas". Em geral a Coface faz contratos para coberturas de no mínimo R$6 milhões em vendas domésticas a prazo e de US$ 800.00 em exportações. Já a Crédito y Caución estabelece o mínimo de R$450.000 para o total de vendas anuais a prazo no mercado interno. A JMalucelli não estipula valor mínimo. Um dos principais pontos negativos do seguro de crédito, porém, é o prazo para recebimento da indenização cerca de seis meses. "As pequenas empresas têm de avaliar, além do custo, se suportam essa espera".
  Desde a intensificação da crise financeira internacional, a procura pelo seguro de crédito vem crescendo. A Crédito y Caución, houve um aumento de aproximadamente 30%. Na Coface, de 40%. Com maior risco de inadimplência, a tendência também é de alta no preço do seguro. "Em média, o mercado deve reajustar os preço do seguro. "Em média, o mercado deve reajustar os preços entre 10% e 30%, dependendo do setor.
 "Ter o seguro também permite adotar uma postura de vendas mais agressivas". 

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O QUE É UM PADRÃO JUSTO DE DESEMPENHO?

 Os padrões de desempenho são concebidos para proporcionar à administração ferramentas úteis para medir e avaliar as ações organizacionais. Se os padrões forem excessivamente elevados, a organização não obterá os resultados desejados e será julgada um fracasso. Se os padrões de desempenho forem fixados muito baixos, a organização facilmente excederá os padrões desejados e será considerada um sucesso, ao passo que seria possível ultilizar muito mais produtivamente os seus recursos. A tarefa enfrentada pela administração é criar padrões justos e impaciais. Isso pode ser feito por meio do exame de desempenhos passados, bem como de desempenhos de outras empresas no setor.
  Os dados de desempenho passados fornecerão alguma indicação do que é possível e, consequentemente, uma expectativa gerencial realista. Esses dados, porém, não devem limitar a expectativa gerencial: eles são uma indicação do que foi realizado anteriormente, não uma limitação do que pode ser realizado. A situação corrente da organização também deve ser considerada, pois ela pode ser capaz de alcançar níveis de desempenho mais altos do que no passado. Inversamente, pode ter ocorrido reviravoltas na empresa, como a morte de um funcionário chave ou a expiraçãode uma patente muito importante, criando uma situação na qual não será realista esperar a consecução de níveis de desempenho passados. Em ambos os casos, tanto o passado como presente fornecerão um referencial dentro do qual poderão ser criados os padrões de desempenho. Deve se notar que em um setor em rápida transformação, caracterizado principalmente pela mudança da tecnologia, os dados de desempenhos passados podem ficar seriamente defasados em relação aos desempenhos atuais. Nesse caso, o uso de dados do passado provavelmente não será uma base eficaz e desafiadora para conceber padrões de desempenho futuro.
  Seria útil para a administração examinar o que está sendo realizado por outras empresas na mesma aréa de produção ou de serviço. O que as outras empresas estão fazendo também serve como indicação do que pode se esperar de modo realista. Se uma empresa diferente está conseguindo níveis mais altos de desempenho, a administração deve procurar entender quais os fatores que tornam isso possível. A outra  empresa tem aplicações mais eficazes da tecnologia? Ela tem uma liderança melhor? Existe fatores econômicos ou geográficos que permitem que ela tenha mais sucesso? Quais as lições que precisam ser aprendidas, e como podem ser aplicadas aqui, nesta empresa?

"Se você não tem a capacidade de criar, deve adquirir pelo menos a capacidade de copiar" 

terça-feira, 27 de julho de 2010

TEORIA (Z) AS TÉCNICAS DA ADMINISTRAÇÃO JAPONESA

Tendo observado a ascensão da indústria japonesa a uma posição de importância na comunidade econômica mundial, após sua destruição quase total durante a Segunda Guerra Mundial, os consultores e teóricos americanos em administração dedicaram se a um exame dos fundamentos conceituais da teoria da administração japonesa. Willian G. Ouchi batizou a abordagem japonesa de Teoria Z, uma extensão óbvia da caracterização de McGregor de Teoria X e Teoria Y para as primeiras abordagens da teoria da administração. A abordagem da Teoria Z é pragmaticamente adaptada dos estilo de administração que emergiu no Japão após a destruição na Segunda Guerra Mundial e que se caracterizou como MILAGRE ECONÔMICO JAPONÊS.

TÉCNICA BÁSICAS
A Teoria de Z tem sua raízes filosóficas na cultura e nos costumes japoneses e, muito menos do que uma abordagem teórica, é uma colocação prática de técnicas gerenciais que têm sido agrupadas ao redor do foco central do grupo de trabalho.
Essa abordagem sustenta que a tomada de decisão mais eficaz é quela que é realizada por um grupo e não por um determinado gerente. Esse estilo é chamado de (Tomada De Decisão Consensual) e supõe que o processo de decisão em grupo resultará em melhores decisões para a organização porque:
  • o grupo tem acesso a mais dados e experiuências pessoais;
  • os membros do grupo serão convencidos pela decisão do grupo;
  • o processo de tomada de decisão separa as informações extremamente boas das extremamente ruins, resultado em uma decisão que será melhor do que uma decisão individual.
  A teoria de Z também introduz um ideal de emprego vitalício para formar lealdade e garantir uma força de trabalho constante que é dedicada à organização e à realização de seus objetivos. Essa prática gerencial assume uma visão de longo prazo da utilização de recursos humanos na organização e dá ênfase às avaliações de desempenho baseadas na realização de resultados de longo prazo. Deve se notar, entretanto, que dificuldades e limitações econômicas (tais como a competição internacional) levaram muitas empresas japonesas a encurtar, ou a até a interromper, a prática do emprego vitalício.
  A principal manifestação da Teoria Z no local de trabalho foi a introdução dos círculos de qualidade (CQ). São pequenos grupos de trabalhadores e gerentes que se reúnem rergulamente durante o expediente normal e tentam aumentar a qualidade e reduzir custos. Os trabalhadores formulam problemas a parti da auto-observação ou em resposta aos dados fornecidos pela administração, e em seguida sugerem possíveis soluções. Essas soluções são encaminhadas como recomendações oficiais à alta administração. As recomendações e planos de ação da administração são depois devolvidos ao grupo para reforça sua dedicação.
  Essa abordagem exige o apoio sincero dos gerentes e é uma das técnicas encontradas na Abordagem da Qualidade de Vida Ativa (Quality of Worklife Approach-QWL). A abordagem geral, da qual o círculo de qualidade é a técnica mais conhecida, também se caracteriza por:
  • maior envolvimento dos trabalhadores na tomada de decisões;
  • comunicação melhor e mais frequente entre trabalhadores e gerentes;
  • auto controle dos trabalhadores sobre aspectos do local de trabalho.
  Essas características da QWL delegam autoridade na medida em que envolvem o trabalhador no processo gerencial da tomada de decisões.
  Como exemplo daquilo que se observa como o principal compromisso organizacional com os princípios e as práticas gerenciais derivados da teoria Z, a marinha americana tem se dedicado a um programa chamado Gestão da Qualidade Total (Total Quality Management-TQM) ou Liderança da Qualidade Total (Total Quality Leadership-TQL). A marinha, uma organização de estrutura hierárquica caractezada por uma cadeia de comando, procura envolver todos os níveis de maneira apropriada da administração da organização. Treinando indivíduos nas técnicas dos círculos de qualidade , que incluem o uso de estatística para atender dados que descrevem desempenho de tarefas, a marinha exige que os problemas sejam abordados no nível apropriado mais baixo da organização. Desse modo, a marinha espera administrar a organização da maneira mais eficiente possível e solucionar os problemas no nível organizacional mais baixo e, portanto com mais eficiência. Esse processo foi caracterizado como um processo de abaixamente de nível e poder (power down) e, em um sentido concreto, faz extremamente isso ao insistir que mesmo os níveis organizacionais mais inferiores participem do esforço gerencial. Em um serviço militar que se distingue pela última palavra em inovação tecnológica, com o reconhecimento concomitante de que toda organização, por mais famosa que seja pelo uso de seu último invento ou descoberta científica, consiste, em última instância, em pessoas.
Ou seja, um patrimônio de uma empresa são as pessoas.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

TEMPO


"Agora, todo mundo tem relógio e ninguém tem tempo."
E-mail, Internet, rede de computadores, celular e outras facilidades da vida moderna têm lhe ajudado a melhorar o uso do tempo? Se a resposta for negativa, não se aflija. Você não está sozinho. A maioria das pessoas, apesar de todo o avanço tecnológico, reclama por não conseguir um ponto de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. "O tempo voa", dizem, enquanto ouvem queixas da família sobre o tempo dedicados a ela.
Mas será que realmente o tempo é seu algoz? Reflita com o pensador Servan Schreiber antes de responder: "Como todo recurso, o tempo está disponível e destinado a ser usado por todos. É o mais democraticamente repartido dos recursos: o poderoso e o miserável, o trabalhador e o vagabundo, o inteligente e o burro, cada um tem exatamente o mesmo tempo à sua disposição."
Veja ainda o que diz Servan Schreiber: "Ao contrário de outros recursos, o tempo não pode ser comprado nem vendido, emprestado nem roubado, estocado, economizado, fabricado, multiplicado ou modificado. Ele só serve para ser usado. E se não o gastarmos, ele desaparece da mesma maneira."
Nas palavras desse pensado, é o mais precioso de todos os recursos, por não ser renovável.
Uma especialista em administração do tempo, Rosa Krausz, diz que, se olharmos à nossa volta e para nós mesmos, poderemos constatar que existe uma doença endêmica grave no mundo contemporâneo conhecida como "falta de tempo". Veja como Rosa Krausz faz um diagnóstico dessa doença: "Embora ataque de forma preferencial a população economicamente ativa, grassa entre os que, independentemente da idade ou condição social, não tendo se apropriado desse recurso fundamental que é o seu tempo, desperdiçam sua vida entre múltiplose desintegrados afazeres que, além de produzirem poucos resultados qualitativos, levam ao estresse, à ansiedade e à insatisfação."
Segundo Peter Drucker, não conseguimos atingir nossas metas porque, em relação ao tempo, tentamos espremer "uma massa em processo de constante expansão" (ou seja, nossas atividades) "dentro de um compartimento rígido e limitado" (nosso tempo diário)
Stephen Covey, especialista no assunto "liderança" internacionalmente reconhecido, observa, no livro "First Things First", que nossa dificuldade para colocar as prioridades em primeiro lugar pode ser caracterizado pelo contraste entre duas ferramentas poderosas que nos dirigem: o relógio e a bússola.
O relógio, lembra Covey, representa os compromissos, as reuniões, os horários, as metas e as atividades - o que fazemos com o nosso tempo e como o gerenciamos. A bússola, continua ele, representa nossa visão, valores, princípios, missão, conciência, direção - o que achamos importante e como conduzimos nossa vida.
O conflito, na avaliação do especialista norte americano, se estabelece quando percebemos uma lacuna entre o relógio e a bússola - quando o que fazemos não contribui para as coisas mais importantes de nossa vida.
A correria no dia a dia, muitas vezes, vai esfumaçando nossas reais prioridades e afastando nos do que é realmente importante para nós. Este é um processo gradual, às vezes sutil, e que, muitas vezes, só percebemos quando já estamos dando à nossa vida uma direção diferente da que queremos.
Isso tem acontecido com você? O que tem noteado suas escolhas no uso do tempo: o relógio ou a bússola? Você está satisfeito? Nosso grau de satisfação é o indicador mais preciso sobre a adequada utilização de nosso tempo.
Walter Kaufmann ("O tempo é um artista") explica que o tempo é a dimensão da mudança. "Sem percepção da mudança, não há e não pode haver percepção do tempo", acrescenta. Portanto, melhorar o uso de tempo implica mudar atitudes.
Resumindo o tempo é igual para todos, e cabe a nóis o que fazemos dele.

domingo, 18 de julho de 2010

CONTROLE FINANCEIRO


Controle Financeiro o que é?
Hoje o Brasil é um dos países que mais estão precisando dessa atividade, grande parte da população Brasileira está endividada, e um fator alarmante essas divida estão fora de controle.
Ou seja, estão negativas nos órgãos de proteção ao crédito, SPC e SERASA.
Hoje são disponibilizados na internet, muitos programas que ajudam nesse controle.
Para isso coloco um programa aqui do CENOFISCO (Centro de Orientação Fiscal, em Excel muito bom e fácil de usar.
http://www.mediafire.com/?7t3qda0l668rpi5
Mais não é preciso um programa lhe determinar como seu dinheiro deve ser gasto ou suas finanças serem controladas. O sistema mais eficaz é; não se deve gastar mais do quê se ganha é uma regra básica infalível. Mais o que muita gente não sabe é como o controle financeiro é importante, pois ele mostra, para onde o seu dinheiro está sendo direcionado, ou seja, onde está o ponto maior dos gastos. Seja no aluguel, mercado, plano de saúde etc.
Daí você tem que ver porque esse ponto está sendo uns dos pontos chaves de tantos gastos e tentar buscar a melhor maneira de controlar, seja cortando, enxugando esse gasto ou buscando alternativas mais vantajosas e que não pese no bolso.
Seria bacana se a instituição de ensino hoje em dia tivesse esse conceito de dar aulas de controle financeiro, empreendedorismos. Como seria diferente o nosso Brasil.
Então cabe as nós procurarmos o conhecimento, tentarmos buscar essa mina de ouro que é o conhecimento. Hoje em dia o conhecimento está a um click, está em um livro ai na sua estante que você não olha há muito tempo. Tenho sempre uma frase que desde que li eu carrego ela sempre em minha mente que é; “Quem não estuda é dominado por quem o faz.”
Tente controlar suas finanças, evite gastar sem necessidade, empregue seu dinheiro em algo lucrativo e sem riscos, evite apostar e se apostar e ganhar não ache que terá a sorte outra vez.
Pesquisar preços é uma arma fundamental para sua economia, não é feio pesquisar, feio é comprar uma coisa cara e depois ver o mesmo produto por um preço bem mais em conta e ficar com a cara de arrependimento. Evite comprar as coisas encima da hora, o imediato sai caro e nunca faça negócios apresados, pois você pode perder detalhes que serão fundamentais nessa negociação.
Controlar Finanças não é gastar menos e sim gastar de uma maneira melhor e que traga sempre benefícios para quem o está gastando. E ser controlado nas finanças não é ser nenhum Tio Patinhas.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Nordeste consegue maior liberação de crédito




Dos sete estados que lideram o crescimento do crédito pessoa física no Brasil, seis são da Região Nordeste. O Ceará é um deles. é o que mostra a Pesquisa Febraban divulgada ontem

O Nordeste ganhou uma participação maior no crédito pessoa física e jurídica. Neste último caso, a região foi a única a crescer na comparação de dezembro de 2008 com fevereiro de 2010, passando de 9% para 11% no período. Além disso, dos sete estados que lideram o crescimento do crédito pessoa física no Brasil - Maranhão, Sergipe, Piauí, Acre, Alagoas, Ceará e Paraíba - seis são da Região Nordeste. é o que mostra os dados regionais da Pesquisa Febraban de Projeções e Expectativas de Mercado divulgada ontem, em São Paulo.

O economista-sênior da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Jayme Alves, responsável pelos dados regionalizados sobre crédito, observa que os estados que estão à frente do crédito também são os primeiros em vendas no varejo na variação dos últimos 12 meses (fevereiro de 2009 a fevereiro de 2010). ``Com as vendas aumenta o financiamento e o consumo``, comenta, ressaltando que as duas coisas são reflexo do crescimento econômico do NE. E o melhor desempenho do crédito de forma geral na região foi impulsionada pelos investimentos públicos e privados, que geraram mais emprego e renda e acesso ao crédito nos últimos dois anos.

Alves destaca o apoio do governo federal a infraestrutura e o volume de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre os projetos cita os portos do Pecém (CE) e Suape (Pernambuco), a Transnordestina, que beneficia os estados de Pernambuco, Piauí e Ceará e a Revitalização do Rio São Francisco. Adianta que os desembolsos do BNDES aumentaram, especialmente na comparação de 2009 com 2008 (189%). No período de fevereiro do ano passado com fevereiro deste ano, o saldo de todas as operações de crédito no Nordeste cresceu 35,5%, enquanto que no Brasil ficou foi de 15,7%. O economista-sênior diz que a Região foi mais beneficiada proporcionalmente pelos recursos do BNDES. Em 2009, a Região recebeu 16% do total do crédito do banco. Explica que esses 16% representaram um crescimento 190%, enquanto a Região Sudeste recebeu só 40% a mais em relação ao ano anterior. O Estado que mais recebeu recursos do BNDES em 2009 foi Pernambuco - 63% do total aplicado na Região, ultrapassando inclusive a Bahia que antes liderava esse ranking.

De acordo com a Febraban, o investimento no Estado aumentou cinco vezes no período de 2003 a 2008. O saldo total de operações de crédito pessoa jurídica, em fevereiro de 2010 foi de R$ 81,23 bilhões (11%).

A pesquisa da Febraban também analisou a relação crédito por habitante dividida pelo Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Nesse caso, o NE tem o segundo menor endividamento de crédito no Brasil.

domingo, 20 de junho de 2010

QUE É CRÉDITO?


CONFIANÇA, MÉRITO, OPORTUNIDADE

O crédito bancário, com suas múltiplas modalidades operacionais, será concedido levando-se em conta numerosos fatores, que poderão estar sintetizados em três palavras-chaves:

CONFIANÇA
MÉRITO
OPORTUNIDADE
Confiança:é a base e o requisito essencial de toda a concessão de crédito.
Aqui, estamos referindo-nos às situações financeira e comercial das empresas, ou seja, a sua tradicionalidade, aspectos morais, experiência etc.
Há ainda outros fatores que, direta e indiretamente, podem afetar o desempenho, o comportamento e a solvência da empresa e que, de forma prática e operacional, vamos analisar.

"Você não vende apenas produtos, vende também confiança"

Portanto, no caso de um novo cliente ou mesmo de um cliente tradicional, para o qual desejamos conceder alguma facilidade de crédito, haverá e necessidade de efetuar um detalhado estudo de crédito, com a finalidade de avaliarmos e quantificarmos todos os elementos que, por decisão em Comitê, poderão proporcionar a medida ideal do crédito a ser concedido, ou seja, a avaliação da "confiança" que cada cliente merece. Assim, dentro do contexto de análise de crédito, a palavra confiança passa a ser utilizada de forma mais restrita, pois estamos relacionando-a com "volume ou quantidade x qualidade".

" Você não vende apenas produtos, vende também soluções"

Desde que tenhamos preenchidos o item "Confiança", agora na prática a proposta de crédito deverá levar em conta o mérito e a oportunidade.
Mérito: toda empresa idônea e equilibrada é merecedora de crédito. A medida desse crédito, no que diz respeito à modalidade, limite (volume), prazos e garantias, será, pois, objetos de análise. Não se pode esquecer de que o reforço para o Capital de Giro de uma empresa torna-se parceiro indispensável, mas o excesso de despesas financeiras pode levá-la ao colapso.
Oportunidade: definidas a "confiança" e o "mérito", na seqüência temos a prática da "oportunidade", ou seja, o momento e a modalidade que serão mais adequados a determinado cliente. Aqui estou me referindo ao jogo do "Ganha x Ganha", de tal modo que uma operação será rentável para o banco e vantajosa para o cliente. A oportunidade deve responder as questões, como:

  • é melhor utilizar serviços de uma transportadora ou fazer leasing de caminhões?
  • é melhor descontar duplicatas ou oferecê-las em garantia para um financiamento?
  • é mais indicado um financiamento ou um empréstimo?
Assim, a oportunidade está vinculada também ao "lucro", entendendo-se lucro como um conceito mais amplo, já que a concessão de crédito envolve uma série de benefícios que podem derivar dela e, por isso mesmo, esse lucro não pode ser medido apenas de forma quantitativa, ou de forma imediata. Vejamos alguns exemplos:
  • aplicações e recolhimento de tributos;
  • movimento de cobrança;
  • conta de funcionários.
Os princípios de "mérito" e "oportunidade" torna-se necessários e fundamentais à decisão do limite de crédito aplicável a cada cliente, de tal modo que o analista de crédito possa responder a duas questões-chaves, a saber:

  • trata-se de um risco que nos oferece tranqüilidade?
  • a linha de crédito a ser concedida oferece boa margem de rentabilidade?
Evidentemente, a resposta a essas questões está vinculada a diversos fatores, que devem ser analisados cuidadosamente para que não se chegue a conclusões erradas, seja na forma de reembolso, seja na rentabilidade, seja nas garantias.

Estaremos analisando em detalhe cada uma dessas possibilidades.

"O pai chama-se: Estudo
A filha chama-se Proposta"

Será conveniente efetuarmos aqui uma diferenciação básica entre um "Estudo de Crédito" e uma "proposta de Crédito" já que os "Méritos" são os mesmos, mas as "Oportunidades" são diferentes.


ESTUDO

Geralmente elaborados a cada 12 meses, o estudo de crédito é o exame crítico de todos os elementos que compõem uma relação, preferivelmente ligado à data de publicação do balanço da empresa cliente.
O "estudo" deve apresentar os seguintes elementos:

  • operações de crédito em curso;
  • novas linhas (limite) para o próximo período;
  • caracterização da empresa (fundação, sede, filiais, capital, elevações do capital, acionistas, grupo, diretores, atividades, produtos, clientes, bancos e fornecedores);
  • análise completa dos três últimos balanços, índices, comentários, balancete e faturamento atualizado;
  • dados operacionais (riscos utilizados, saldos credores, cobrança, reciprocidade, experiência com o banco);
  • comitê, parecer, solicitação de aprovação.
PROPOSTA

Durante a vigência de 12 meses em que se acham em curso os limites de crédito do cliente, pode ocorrer que o mesmo venha necessitar de outra operação esporádica, até mesmo para fazer frente a compromissos emergenciais, cujo processo chamaremos de "proposta".
Portanto, a proposta será elaborada para operações específicas (não enquadradas no limite já aprovado) e será analisada com base no estudo previamente elaborado e ainda vigente.
Raros serão os casos em que uma proposta será analisada sem que haja um estudo prévio embora essa hipótese exista, dependendo do "mérito" e da "oportunidade" da relação e do negócio. Assim, um estudo não comporta necessariamente uma proposta de vice-versa.
Uma proposta efetuada (no meio do caminho) durante o período de vigência de um estudo deverá conter alguns elementos acessórios, como, por exemplo:

  • um balancete recente;
  • dados mensais (atualizados) do faturamento;
  • informações sobre os "riscos" que a empresa vem utilizando dentro do seu limite;
  • contas Credores, Aplicações, Seguros e Cobranças.
"O tempo passa e as coisas mudam."

Finalizando, e para que possamos manter controle dos riscos e vencimentos com as empresas, podemos estabelecer os seguintes critérios:
  • vencimento interno: utilizado para o caso de Limites, cuja regra geral é de 12 meses, de acordo com a publicação do balanço da empresa cliente. Esse vencimento se refere a um controle interno (não vinculado ao vencimento de operações), ou seja, época em que serão estudados novos limites de crédito para a empresa (ou reduzidos), com base em documentos e informações atualizadas;
  • vencimento fixo:diferentemente do limite, a proposta terá um vencimento fixo, que será o próprio vencimento da operação (esporádica) a ser aprovada.
"Uma empresa é um processo dinâmico...
um time de futebol precisa de goleiros e atacantes."

Como podemos verificar neste capítulo, o crédito é um processo dinâmico que envolve naturalmente diversos fatores, divididos em dois grandes grupos, a saber:

  • fatores internos: cadastros, balanços, vendas, faturamentos, custos, modus operandi, administração etc.;
  • fatores externos: economia, mercado financeiro, sazonalidade, problemas sociais, patamar de juros etc.
É imprescindível ao Credit Man a atualização diária de conhecimentos sobre setores econômicos, políticas financeiras, normas do Banco Central do Brasil e a demanda dos produtos no mercado.


(Oscar M. de Moraes)


terça-feira, 15 de junho de 2010

UMA LEMBRANÇA.

Dois anos não passa voando, mas algo ficou em nossas mentes: A paciência é a fortaleza do débil e a impaciência, a debilidade do forte.

Que a inteligência emocional é uma arma sem balas, que motivação depende somente de nossa vontade de agir e que a ética é como não se contaminar com o fácil.

Começamos um desafio, circulando, olhando uns para os outros sem perceber que estávamos nos olhando também e agora estou partindo com uma certeza: Somos apenas passageiros no mundo dos negócios.

Partirei levando na bagagem da informação a lembrança de meus liderados.

Obrigado amigos, eu seguirei meu caminho.
Prometo olhar para trás de vez em quando, pois sonhos não envelhecem.

Usem sempre vossos corações como expressões.

Já que passamos horas juntos, só me resta a dizer: A razão porque a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas. Talvez sempre tenham sido e sempre serão. Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos. E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmo motivos. Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá.

(Oscar M. de Moraes)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Networking – Saiba o que é e aplique na sua vida!


Quantas vezes você já ouviu falar de um conhecido que foi contratado pelo famoso QI (Quem Indica)? Já ouvi muitas críticas à essa prática, algumas bem construtivas, outras ferrenhas e desnecessárias. Eu não acho que essa prática seja errada. Talvez, dependendo de quem a aplique e como a aplique, um pouco injusta mas nunca desnecessária.

Devido à essas críticas, passou-se a dar um nome mais bonito e mais voltado ao mundo de negócios: o Networking.

A palavra networking vem de network, que significa rede. Aplicando isso ao mundo dos negócios, temos a nossa rede de contatos. Quanto mais contatos você tem, maior a sua chance de crescer na vida. Porquê?


Conhecimento de mercado
Quanto mais gente você conhece e se relaciona, maior o seu conhecimento sobre o que está acontecendo em diversos setores do mercado. Isso te dá bons insumos para tomar decisões sobre a sua carreira, sobre seu setor de atuação, etc.

Conhecimento da empresa
Da mesma forma que é bom você ter um conhecimento abrangente sobre o seu mercado de atuação, também é bom você ter um conhecimento geral sobre a sua empresa. Conhecer pessoas de fora da sua equipe pode aumentar as suas chances de crescer porque dessa forma você toma ciência de mais vagas e melhor do que isso: as pessoas (muitas vezes os próprios selecionadores) irão tomar ciência da sua existência e das suas capacidades. Isso pode ser decisivo para o seu crescimento pois quem fica quieto na sua, normalmente continua lá até tomar alguma atitude em vista de mudar a situação.

Todos nós já começamos nossa rede de contatos, que são nossos amigos e conhecidos. O que temos que fazer agora é focar em conhecer novas pessoas dentro do nosso ambiente profissional. E existem várias formas de fazer isso. Veja algumas:

- Happy Hour
Que momento melhor para conhecer novas pessoas do que num momento de alegria e confraternização? Aproveite os happy hours da sua empresa. Comece pelos da sua equipe e conforme você for conhecendo mais pessoas de outras equipes (e for sendo chamado por essas pessoas para outros happy hours), vá expandindo sua atuação para outras confraternizações.
ATENçãO: Muitas pessoas são consideradas “chatas” por comentar assuntos de trabalho nesses momentos de descontração. Fique atento ao papo da mesa: se o assunto rolar, entre na conversa. Caso contrário, nem toque no assunto.
- Momento de integração
Algumas empresas, visando o bem-estar de seus funcionários e a integração entre as equipes, promovem momentos de integração. Essa é uma ótima oportunidade para conhecer novas pessoas e aumentar a sua rede de contatos. Não exite em se apresentar aos seus colegas de outras áreas!
- Eventos, convenções, etc.
Essas são ótimas oportunidades não só de conhecer novas pessoas, mas também de trabalhar com elas. Em muitos casos, saímos de nossas funções e viramos “faz-tudo” para que o evento saia impecável. Outras pessoas irão estar na mesma situação e pode acontecer de você trabalhar com elas. Aproveite para fazer um primeiro contato!
- Reuniões em geral
Nas reuniões, obtemos informações valiosas sobre o que está acontecendo na empresa. Se mostre presente e, se for o caso, aproveite o Coffe-Break!
Uma coisa muito importante que muitas pessoas esquecem é que o Networking é uma via de mão dupla. Da mesma forma que você quer obter informações de outros setores, seu colega também tem o mesmo objetivo. Então comente os acontecimentos e conquistas recentes que você vivenciou na sua equipe e o incentive a fazer o mesmo.

E lembre-se… “Você é o que você quer ser!”

terça-feira, 6 de abril de 2010

QualiBest

Quem Somos

O QualiBest é um Instituto de Pesquisa de Mercado que além de realizar as técnicas de pesquisas tradicionais se especializou em utilizar a Internet como meio de comunicação e coleta de informações.

O QualiBest desde Abril de 2000, vem desenvolvendo novas metodologias exclusivas e aprimorando suas ferramentas de coletas de dados, tornando o meio mais ágil e de baixo custo na obtenção de informações. Além da abrangência nacional o QualiBest adquiriu know-how e expertise nesta área. Conheça mais sobre o Instituto QualiBest.
»Fidelização


O objetivo do QualiBest é cadastrar internautas para participarem de um programa de fidelização. Para isto, o QualiBest conta com uma moeda virtual chamada Q que é adquirida em qualquer ação que o usuário realize no site:


* preenchimento de pesquisas no site ou por e-mail;
* participação em painéis online;
* participação nas discussões digitais (pesquisa qualitativa em sala de bate-papo);
* indicação de amigos;
* preenchimento de cadastros;

» Qs

No site o usuário encontra à sua disposição um catálogo com mais de 200 prêmios que podem ser trocados no acúmulo de Qs.

Os Qs também podem ser revertidos em doação para o Carpe Diem, Associação que profissionaliza jovens com Síndrome de Down.
» Depoimentos

Confira os depoimentos de quem já participou das pesquisas do QualiBest, acumulou Q's e trocou por prêmios. Clique aqui e confira.
»Segurança na coleta de dados

Visando uma amostra cada vez mais confiável, o QualiBest tem uma série de preocupações com o cadastro do usuário e vem desenvolvendo várias técnicas anti-fraude. No cadastro, o site exige CPF, que após checado no site da Receita Federal é liberado para que o usuário possa fazer parte da comunidade QualiBest. Com a liberação do cadastro o usuário passa a acessar todas as áreas do site com login e senha criados no cadastro.

Se constatada alguma irregularidade por parte do usuário, seja em seu cadastro ou mesmo nas participações dele no site, o QualiBest bane o CPF da pessoa e ela fica impossibilitada de participar de qualquer ação.







quinta-feira, 1 de abril de 2010

EDUCAÇÃO FINANCEIRA



por Julio Caldeira

O número de clientes nos bancos aumentou 70% nos últimos dez anos, com a bancalização do País. Hoje, 80 milhões de brasileiros se relacionam com bancos. Fato que elevou também o uso de serviços e produtos dessas instituições, como cheque especial, financiamentos e empréstimos, que somam atualmente R$ 1,4 trilhão. Sem contar os 130 milhões de cartões de crédito circulando na praça. Se isso é bom ou não, trata-se de enxergar o copo como meio cheio ou meio vazio. Ou seja, crédito é algo que pode levar à realização de um sonho ou à inadimplência. A diferença, segundo os especialistas, está na chamada educação financeira. Foi como parte dessa empreitada que a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) pôs no ar esta semana o portal Meu Bolso em Dia (www.meubolsoemdia.com.br).

A iniciativa é a primeira ação do programa Escola de Cidadania Financeira, que tem como objetivo ajudar as famílias a alcançarem bem-estar financeiro por meio do uso consciente do dinheiro. “E dentro dessa iniciativa, nós estamos lançando o portal que, como o próprio nome diz, traz conteúdos das mais diversas origens e voltados à educação financeira”, informou o diretor de Educação Financeira da instituição, Fábio Moraes.

Para o presidente da Febraban, Fabio Barbosa, a iniciativa é uma “evolução natural” tendo em vista números como os apontados acima. “Eu acho que todos saem ganhando com a relação a educação financeira”, disse na ocasião. “Ganha a população, que pode não transformar o crédito num pesadelo, ganha a sociedade como um todo, porque o uso consciente do crédito gera um consumo perene, e ganham os próprios bancos com uma menor carga de inadimplência.”

A ideia é, em última instância, estimular o consumo presente e futuro, porém, evitando aquelas dívidas que se tornam impossíveis de serem quitadas. “Crédito é um fator fundamental de inclusão social”, afirmou o diretor Executivo da Febraban Oswaldo de Assis Filho. “E nossa intenção é juntar crédito e educação, para que essa inclusão seja bem feita e seja duradoura, fazendo com que as pessoas entendam quais são as condições nas quais elas operam, evitando um superendividamento, mas, ao mesmo tempo, possibilitando que elas possam realizar seus sonhos e construir seu futuro.”

Simulador de Sonhos

No portal é possível encontrar seções que tratam do orçamento doméstico, ensinando como equalizar gastos e renda numa planilha mensal, e ainda jogos interativos como o Simulador de Sonhos, que ajuda a calcular em quanto tempo, tendo em vista uma determinada quantia guardada por mês, será possível adquirir um bem ou serviço desejado – de uma máquina de lavar a um curso universitário. “A preocupação foi que o portal tivesse uma linguagem informal, clara e leve”, retoma Fábio Moraes. “E que trouxesse exemplos dia a dia para que fizesse sentido qualquer conceito passado.”

Quanto ao público a qual se destina o serviço, o diretor de Educação Financeira tratou de ressaltar que “o programa não foi feito para nenhuma classe específica.” Segundo Moraes, o grande algo é a família brasileira. “Eu posso garantir que para todas as classes sociais – de A a E – existem conteúdos e utilidade no programa”, afirmou.

O trabalhador assalariado, tanto funcionários de empresas quanto profissionais do mercado informal, também são contemplados. Aliás, segundo Moraes, esse se trata de um público fundamental. “Para aquele cidadão que tem uma única fonte de renda, ou seja, o salário, a ideia é fazer com que ele consiga distribuir essa quantia da melhor maneira possível, visando a maximizar a satisfação que ele tem com relação ao consumo”, disse o diretor. “E isso de uma forma que, no final, o saldo dele não seja negativo, independentemente do nível de renda que tenha.”

A preocupação especial com o trabalhador empregado tem um motivo. Uma pesquisa feita pela Febraran – e que determinou as diretrizes do site –, mostrou que esse público se preocupa menos com controle financeiro por enxergar em recursos como a Previdência Social, o seguro desemprego e o FGTS uma zona de conforto.

No entanto, segundo Moraes, essa é uma lógica perigosa. “Um dos vilões do descontrole financeiro é a falta de reservas financeiras para imprevistos”, explica o especialista. “E a nossa pesquisa mostrou que a maioria das pessoas hoje não tem essas reservas, elas vivem no fio da navalha.” Daí a atenção especial ao assalariado. “Nosso programa vai ter de atingir também o funcionário que trabalha em empresas, mostrando para ele a importância das reservas mesmo ele estando inserido no mercado de trabalho formal.”