segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

DIGA ADEUS ÀS DÍVIDAS

Os brasileiros têm crédito fácil e já compram mais, mas não conseguem organizar a vida financeira.
Aprenda como fazer!

O cenário de crédito fácil e farto, anterior à crise global, deu um sinal de alerta a todos: o brasileiro não tem habilidade para lidar facilmente com suas dívidas. Pior. Se o endividamento aumenta, ele fica nervoso, dorme mal, gasta horas tentando desatar o nó do cheque especial, do cartão de crédito e do financiamento de longo prazo. Muitas vezes, se vê em uma sinuca de bico e não percebe que a situação afeta diretamente o seu desempenho profissional. Um estudo iniciado no ano passado pelo professor William Eid Junior, da Fundação Getulio Vargas, mostra a importância do equilíbrio financeiro dos funcionários na produtividade da empresa. A pesquisa, feita com 135 funcionários da própria fundação, mostrou que empregados endividados são os que apresentam maiores índices de faltas e atrasos. Além disso, usam os recursos da empresa para buscar soluções para seus problemas. O professor William observa que essa é a nova preocupação do mundo corporativo no Brasil. Nos Estados Unidos, a questão já é bem antiga. Pesquisas de universidades americanas indicam que 70% da população do país vive esperando o próximo pagamento e os problemas financeiros são a primeira causa de estresse no trabalho. Segundo levantamento da agência de notícias Reuters, cada funcionário em situação financeira difícil custa 7 000 dólares por ano às empresas, pois não se dedica o suficiente ao trabalho. No Brasil os números também surpreendem. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência de Pessoa Física, criado pela Serasa e que reúne quatro índices — cheques devolvidos, títulos protestados, sistema financeiro e cartões de crédito —, a taxa de maus pagadores cresceu 10,4% de janeiro a junho deste ano. “A forte expansão do crédito elevou o endividamento dos consumidores”, diz Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa Experian, em São Paulo.


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Diante desse cenário, algumas companhias estão criando políticas de gestão financeira para os funcionários. "Dispor de equipes de especialistas para reorganizar a vida financeira de um colaborador e liberá-lo para pensar a favor da própria empresa é uma saída inteligente", diz William Eid. Desde o final do ano passado, a operadora de telefonia móvel Vivo tem uma equipe de economistas e financistas responsáveis por achar soluções viáveis ao endividamento de seus funcionários. A iniciativa faz parte de um programa maior chamado Vivo Amigo, que dispõe também de advogados, psicólogos e assistentes sociais. “Foram cerca de 150 atendimentos só na área financeira de novembro para cá. Todos os casos foram encaminhados e resolvidos”, diz Michel Daud, diretor de saúde e qualidade de vida da Vivo e responsável pelo projeto. Veja como se livrar dos problemas mais comuns.

“ESTOU NO VERMELHO. O QUE FAZER?”

O mineiro Leandro Freitas Furtado, de 27 anos, está desempregado há seis meses e tem uma dívida amarga. No ano passado, quando estava empregado como administrador hoteleiro, ele financiou a compra de um carro no valor de 36 000 reais. Deu uma entrada de 12 500 reais e parcelou o restante em 24 prestações de 1 400. Após pagar a sexta parcela ele perdeu o emprego. “Tenho um saldo devedor de 19 500 reais e uma poupança guardada de 11 500.” Ele ainda vai receber quatro parcelas do seguro-desemprego no valor de 870 reais. “Pensei em pegar o dinheiro e abater as parcelas dos próximos meses e assim ganhar tempo. Até lá espero estar em condição para terminar de pagar as dívidas”, diz. A analista de investimentos Carla dos Santos, sócia da CDS Brasil Soluções Financeiras, em São Paulo, alerta que não é possível saber quanto tempo Leandro ficará desempregado. Por isso, ela sugere que ele venda o carro, liquide as dívidas e compre um veículo de menor valor. Com o dinheiro da poupança e do seguro-desemprego, ele pode ficar sem trabalhar por mais um ano, até encontrar outra recolocação profissional.

“COMO ME ORGANIZO AGORA QUE TENHO UM FILHO?”

Outra jovem que está endividada é Melissa Mafra, de 29 anos, assistente de negócios
numa seguradora. Ela é casada e tem renda familiar de 3 600 reais, mas viu as despesas duplicarem ao adotar uma criança. “Acabamos parando no cheque especial e ficamos
com a fatura do cartão de crédito atrasada”, diz. Além das despesas como água, luz, alimentação e telefone, ela também paga o financiamento de uma moto, de um carro, um
empréstimo em banco e seguro do automóvel. Para ajudá-la nesta situação, o especialista
Augusto Sabóia, de São Paulo, recomenda um planejamento financeiro light. Ele sugere
a venda do carro ou a troca por outro de menor valor. Com o que sobrar da venda do automóvel ela deve continuar pagando o financiamento da moto e tentar liquidar as dívidas
do cartão e do cheque especial. Sobraria apenas o empréstimo bancário. Depois de organizar as finanças, ela deve guardar pelo menos 20% do que ganha todos os meses. Esse valor pode ser usado no futuro para pagar a escola do filho ou um aperfeiçoamento profissional do casal. “Vocês devem ter uma reserva de pelo menos 15 000 reais caso percam o emprego”, diz Augusto Sabóia.

“POR QUE NÃO CONSIGO GUARDAR DINHEIRO?”


Já a empresária carioca Rosane Santos, de 50 anos, não consegue organizar a vida pessoal com a mesma facilidade que gerencia a vida profissional. Com uma renda mensal de 10 900 reais, ela não tem dinheiro guardado. Tudo o que ganha Rosane gasta no cartão de crédito e depois começa a usá-lo de novo. “Por onde começar a me disciplinar se já sei que o que vou ganhar no mês está todo comprometido?” O administrador financeiro Erasmo Vieira, de Belo Horizonte, diz que nunca é tarde para implantar o controle das finanças. O primeiro passo é fazer um diagnóstico da situação. Colocar em uma planilha seus ganhos e todos os gastos. A partir daí, é possível saber em que economizar. As receitas de Rosane são de 10 900 reais, mas os gastos são de 10 745. Erasmo aconselha que ela liquide todas as dívidas e passe a fazer compras somente a vista. É importante começar a fazer um plano de previdência e ter uma reserva financeira que garanta sua vida de três a seis meses. “Mudar a vida financeira depende somente da atitude e do comportamento de Rosane em relação às finanças, para garantir um bom futuro financeiro”, diz Erasmo Vieira.

domingo, 10 de janeiro de 2010

COMO O BRASIL VAI SER UM PAÍS DE 1° MUNDO?


Muito se fala que o Brasil será um grande país, comparado aos países da Europa, como França, Inglaterra, Italia, etc... Que o Brasil está em desenvolvimento e em faze de crescimento. Mais que crescimento é esse?

Em primeiro lugar para tudo que você quer fazer, como dá um pulo acima do qual você já está habituado a dar, é preciso ter um planejamento. E qual é esse planejamento? Porque as obras do PAC estão paradas, dizem que a taxa de desemprego está caindo e só o que a gente vê é pessoas desempregadas tentando viver uma vida de micro empreendedor informal e que não tem oportunidade. Se disserem que dão oportunidade... Que oportunidade é essa? O que fizeram com o pessoal do Beco da Poeira? As pessoas da Praça da Sé? Os vários ambulantes que a gente vê nas ruas? E não é só as pessoas que estão desempregadas não, e os que tentam colocar um negócio para sobreviver? E os jovens? Os países desenvolvidos trabalham na raiz, quando o ser humano ainda está no conhecimento da vida, eles dão uma boa educação, mostram os desafios do mundo e quando crescem já é com foco.
Porque os países desenvolvidos têm um baixo índice de desemprego, pobreza, analfabetismo? Porque eles investem na base do problema a educação a formação desde o inicio da vida.

Veio um projeto do governo, de se dá aula de empreendedorismo nas escolas. Para quê projeto melhor? Hoje muitos empreendedores não sabem fazer cálculos. Como, saber o preço de seus produtos. Fazer levantamento de lucro. Tem órgãos que dão apoio a esses empreendedores como o caso do SEBRAE mais os serviços muitos deles são pagos.
O Brasil está maquiando o problema do país para ele ser bem visto lá fora, mais cabe a nós mostrar essa situação e não só mostrar como buscar soluções para o problema.
Dizem que a copa, e as olimpíadas irão ajudar nesse crescimento. Mais quer saber? Esse crescimento irá sair do bolso de cada Brasileiro, imposto autos novas taxas, novos impostos. E porque não fazem isso logo? Bem se a África conseguir sair da pobreza e da miséria por causa da copa então o Brasil está salvo caso contrario teremos que esperar como vemos fazendo com muita paciência.

Mais viva o governo Lula, mais poxa vida Lula filme de 19 milhões em plena época de eleição eleitoral ai deu na vista!


Que venha Dilma!