quarta-feira, 27 de outubro de 2010

MPEs ajudam a reduzir risco de inadimplência, diz Serasa

 Mesmo com melhora da qualidade do crédito, risco de inadimplência do setor corporativo ainda não retomou o patamar pré-crise

 


Mesmo com a melhora da qualidade do crédito, o risco de inadimplência do setor corporativo ainda não retomou o patamar observado antes da eclosão da crise financeira internacional, em 2008. O Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito das Empresas registrou crescimento de 0,02% no terceiro trimestre de 2010, atingindo o patamar de 96,64.

Pela medição da Serasa, quanto maior numa escala de 0 a 100, melhor a qualidade de crédito e, portanto, menor é a probabilidade de inadimplência.
Na avaliação dos economistas da Serasa, a recuperação da qualidade do crédito das empresas é lenta, mas consistente, motivada pelo crescimento econômico do país e pelo processo de normalização gradual da oferta de crédito às empresas, tendência que deverá ser mantida ao longo dos próximos meses.
As MPEs - micro e pequenas empresas - ajudaram na alta do índice total, ao subir 0,8% na sua categoria. Esse grupo de empresas foi auxiliado pela expansão do mercado doméstico, fora isso, sofrem menor exposição ao mercado internacional, que ainda carece de dinamisno.
Já entre as médias e grandes, houve ligeira queda na qualidade do crédito de 0,03% em relação ao segundo trimestre de 2010. Dentro desse grupo, o setor industrial enfrenta adversidades, como a taxa de câmbio valorizada e o fraco desempenho da maioria das economias mundiais.
O setor de serviços, comparativamente aos demais setores, continua na liderança do menor risco de crédito empresarial.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Uma pessoa pode comprometer até 30% de sua renda com alimentação.

De acordo com especialistas, uma pessoa pode comprometer até 30% de sua renda com alimentação. Há várias formas para evitar o desperdício de comida e, consequentemente, de dinheiro, tais como o aproveitamento integral dos alimentos, o planejamento de um cardápio semanal ou simplesmente o consumo consciente de frutas e verduras

Comer frutas, verduras e legumes não era rotina para a procuradora do município, Débora Lima, 31. Foi apenas após a gravidez - hoje, no sétimo mês - que ela passou a colocar alimentos mais saudáveis no cardápio diário. “Ainda é difícil comer uma fruta inteira, mas eu misturo tudo no liquidificador com linhaça, aveia e outros cereais e consigo encarar. Sei que é mais saudável ter uma alimentação balanceada”, explica. Ela conta que além de ter mais disposição no dia a dia, descobriu que se alimentar bem é saudável também para o bolso.

“Hoje eu gasto no máximo 5% (quase R$ 400) do total da renda da família com alimentos para mim e meu marido. Antes este número era bem maior”, confessa Débora.

Do outro lado, na contramão da alimentação saudável está o consultor de vendas Samuel Gonçalves, 25. Ele gasta quase 10% da renda mensal (R$ 500) com alimentação por mês. “O meu cardápio vai de acordo com o ritmo do trabalho. Se o dia está corrido demais o jeito é comer um sanduíche com refrigerante na hora do almoço”, explica Samuel, admite preferir massas e produtos industrializados. “Gosto mais de pizza, lasanha e outros pratos mais saborosos, não sou muito fã de frutas e nem de verduras”.

Segundo a economista doméstica e nutricionista Ruth Diniz, uma pessoa pode separar até 30% do que ganha com alimentação para ter um orçamento mais equilibrado no fim do mês. “O brasileiro tem o péssimo hábito de saciar a fome ao invés de se alimentar e acaba comendo mais do que precisa para ter uma vida saudável. Eles buscam praticidade, mas esse pensamento na ponta do lápis pode custar caro demais”, explica.

Ela defende o aproveitamento integral dos alimentos como forma de economizar mais. “Pode-se aproveitar cascas de legumes e verduras, sobras de alimentos do almoço para o jantar e até dicas de como acomodar e cozinhar corretamente os alimentos são formas de se evitar o desperdício e economizar mais no fim do mês. Comer bem não precisa necessariamente ser caro, basta saber escolher corretamente os alimentos de acordo com os valores nutritivos e de mercado”, destaca Ruth.

Para evitar gastar muito, a economista doméstica recomenda ao consumidor comprar frutas da época e regionais. Ela recomenda que o cardápio da semana seja pensado antes de ir ao supermercado. “Definindo como serão as refeições diárias, permite comprar apenas o necessário e suficiente para as refeições, evitando o desperdício”, explica a economista.


E-Mais

As famílias da região Sudeste são as que gastam mais para comer fora de casa (37,2%) do total das despesas com alimentação. Na pesquisa anterior (POF 2002/03), os gastos com alimentação fora do lar representavam 26,9% das despesas com alimentos. Na região Norte, os gastos representam 21,4% das despesas. Em 2002/2003, esse percentual era 19,1%. No Nordeste, a participação do item nos gastos com alimentação passou de 19,5% para 23,5%. Na região Sul, o gasto aumentou de 23,3% para 27,7%
e no Centro-Oeste passou de 24,5% para 30,1%.

De acordo com o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alimentação fora de casa está 4,26% mais cara neste ano, na comparação com o período acumulado de janeiro a junho deste ano. Já em 12 meses terminados em junho, o consumidor que possui o hábito já está desembolsando 8,08% mais que no período anterior.
Na análise mensal, a alimentação fora de casa registrou variação de 0,83%.

Ainda de acordo com a POF, as despesas com alimentação fora e dentro do lar representam 16,1% das despesas totais das famílias e 19,8% das despesas de consumo. Em valores nominais, as famílias de maior renda gastam quase seis vezes mais que as famílias que recebem até R$ 830.

As famílias de maior renda gastam, em média, R$ 1.198,14 com a alimentação fora de casa, ao passo que as de menor renda destinam em média R$ 207,15 para esses gastos. Dentro desse item, 21,9% das despesas com alimentação são destinadas a compra de carnes e pescados.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

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ESCOLAS CLÁSSICAS DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

A administração científica foi a primeira abordagem da teoria da administração. Criada por engenheiros, cientistas e gerentes preocupados com a melhoria da eficiência do trabalho (o que um trabalhador produz durante um certo período de tempo), essa visão assumiu duas formas principais: a administração do trabalho e a administração das organizações. A administração científica surgiu de esforços para melhorar a eficiência do trabalhador, que começaram nos Estados Unidos com Frederick W. Taylor.


A ADMINISTRAÇÃO DO TRABALHADOR 
FREDERICK W. TAYLOR (1856-1915): PAI DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Frederick W. Taylor foi uma pessoa dedicada, extremamente empenhada no estudo e na compreensão do trabalho e na melhoria da eficiência do trabalhador. Suas idéias, fruto de anos de experiência na Enterprise Hydraulic Works, na Midvale Steel Company (na qual entrou em 1878 como trabalhador comum), na Simonds Rolling Machine e na Bethlehem Stell, ainda hoje continuam a influenciar o desenho de cargos, o layout do trabalhador e a programação de tarefas. 
Taylor acreditava que só haveria prosperidade econômica com a otimização da produtividade do trabalhador, a qual, por sua vez, somente seria alcançada se os trabalhadores se tornassem mais eficientes. Elitista, Taylor acreditava que essa eficiência otimizada somente poderia ser atingida por especialistas, conhecidos como cientistas em administração, em que não se podia confiar que os funcionários trabalhassem de maneira mais eficiente. Ele achava que os trabalhadores relaxariam seus esforços se deixados à vontade. (Baseado em sua observação dos militares, Taylor criou o termo soldiering - fingir que está trabalhando - para designar esse relaxamento do esforço.) Taylor achava que a eficiência máxima só podia ser alcançada se o trabalho fosse reprojetado e as atitudes dos trabalhadores em relação ao trabalho fossem modificadas. A tarefa redesenhada, projetada para alcançar a eficiência máxima, era a única maneira correta de se fazer o trabalho. Para Taylor, se os trabalhadores e a administração pudessem cooperar, haveria uma melhoria na sociedade e nas condições de trabalho. Ele achava que essa iniciativa só poderia advir de um cientista da administração, um novo tipo de líder industrial.
Antes dos esforços de Taylor, os trabalhadores realizavam atividades de acordo com palpites e instruções, que ele chamava de regras práticas. Taylor sustentava que o uso dessas regras práticas resultava em eficiência e padrões inconsistente de desempenho. Não havia nenhum padrão aceito do que constituía um dia de trabalho justo para um dia de pagamento justo. Como a administração não dispunha de padrões de desempenho confiáveis pelos quais pudesse avaliar a realização do trabalhador, ela realmente não podia saber se tal realização estava sendo eficiente ao máximo. Tampouco os trabalhadores, segundo Taylor, poderiam saber se estavam dando o melhor de si. Taylor observou torneiros, padejadores, serralheiros e outros trabalhadores. Fazendo milhares de medições como o auxílio de um cronômetro, ele examinou detalhada mente atividade por atividade; dividiu cada atividade em tarefas componentes, em um processo que ele chamou de fracionamento de atividades, criando assim os estudos de tempo e movimentos. Ele chamou essas tarefas de componentes de unidades básicas de trabalho. Em seguida, Taylor tomou cada unidade básica de trabalho e tentou determinar a maneira mais eficiente de realizá-la e a maneira mais eficiente de combinar as unidades de trabalho em uma tarefa total. Ele chamou essa maneira mais eficiente de fazer uma tarefa de "a única maneira correta". Dessa forma, as tarefas analisadas e melhoradas são frequentemente descritas como tendo sido taylorizadas. 
Taylor conseguiu melhorar radicalmente a eficiência do trabalhador, usando os estudos de tempo e movimento e um sistema conhecido como pagamento por peça, pelo qual os trabalhadores eram pagos de acordo com a quantidade produzida. Embora o salário de incentivo de Taylor e a maneira mais eficiente de realizar as tarefas resultassem em maiores ganhos para os trabalhadores, em geral os sindicatos desconfiavam dos métodos de Taylor e, por vezes, os levaram a mal. Os sindicatos do próprio trabalho e, consequentemente, em demissões de trabalhadores. Enquanto os sindicatos resistiam às inovações propostas por Taylor, a administração, impressionada com aumentos de produtividade e com as reduções de custos, acolhia com entusiasmo a sua administração científica. 
A influência de Taylor e de seus colegas foi marcante nas primeiras décadas do século XX. O próprio Taylor foi convidado testemunhar perante o Congresso entre 1912 e 1914 e influenciou a maneira como o governo encarava o surgimento da América Industrial.

"Boa idéias não tem que ser questionadas, e sim avaliadas, melhoradas e executadas"